Vivemos a maioria do tempo ansiosos pelo que virá, quando não, culpados por aquilo que deixamos de fazer. A ansiedade é a convicção da insegurança quanto ao que nos espera lá na frente, provocando-nos a sensação de total descontrole sobre o que virá, e um sinal de que de fato, o futuro não nos pertence.
Diante desta incerteza, na proposta cristã, temos um futuro glorioso, digo, certo, cujo fim maior é a convivência eterna com Deus, numa atitude de louvor e serviço ininterruptos (eterno) e na convivência pacífica e amistosa entre os discípulos de Jesus e toda a criação. Modelo esse de vida, já proposto aos que creem em Cristo.
Porém, a vida existe para ser vivida, e geralmente o medo de como faremos, como estudaremos, como passamos para outro nível de graduação, como se dará a vida de casados, a nova cidade para onde se muda, o diagnostico da doença e outras preocupações como estas, costumam nos preocupar sempre em como será o amanhã.
Devemos, porém, saber o que fazer hoje. Em vez de nos preocuparmos tanto com o amanhã, devemos procurar agir hoje, fazendo aquilo que está ao nosso alcance. Afinal, há sonhos do futuro que começam a ser construídos hoje.
Que tal então, nos preocuparmos menos com o amanhã, e começarmos a fazer das preocupações e ansiedade assuntos de conversas com Nosso Senhor (orações), e “tijolos” para “construção” da “maquete” de desejos presente em nossa mente?
Deus nos convida, a um processo de diário e contínuo, para estarmos lançando sobre Ele nossas ocupações irreais e reais (1Pe 5.7), e nos convida a buscarmos os desejos d’Ele para conceder os desejos do nosso coração (Sl 36). Assim, nosso coração estará melhor entregue quando nossas pré-ocupações são expostas diante de Deus, e nossos sonhos melhores conduzidos quando entregue Aquele que conhece todas as coisas!
NA TRINDADE,
Mis. Andrei Sampaio Soares.
Missionário Andrei congrega na IAP Vila Medeiros em São Paulo.