INCLUSÃO SOCIALVocê já se imaginou acordar um dia tendo como conceito que o mundo inteiro está em um movimento contrário que o seu e que nada está ao seu favor, pois em qualquer local que você vá encontra barreiras que dificultam a sua entrada ou até mesmo pessoas que te olham com pena ou cheios de exclusão? Bom esse é o cotidiano de 14,5% da população brasileira, algumas dessas pessoas têm deficiência auditiva, outras deficiência física, bem como uma parcela deste percentual com deficiência visual e outra parte com deficiência visual e auditiva (surdo-cegueira), e todas lutam por se fazer valer o seu direito, direito escrito por apenas três sílabas, mas com um grande significado. INCLUSÃO, esse é o direito que vem ganhando força e está sendo lutado por todas essas pessoas, mas o que a Igreja tem haver com isso? A resposta para essa questão está em Tiago 2:1, onde nos é ensinado que não devemos fazer acepção de pessoas e trata-las com diferença e parcialidade, esse texto nos leva a refletir e concluir que devemos estar abertos e preparados para receber todos os “tipos” pessoas e de diferentes minorias, no caso dos deficientes o preparo vai além do entendimento sobre inclusão e mudanças das ações interpessoais, mas se concretiza muitas vezes nas mudanças arquitetônicas para uma melhor adequação no recebimento dos nossos irmãos em Cristo. Nós precisamos entender que inclusão é um processo contínuo e não tem como objetivo tratar todos iguais, mas sim tratar todos diferentes, pois Deus nos fez diferentes um dos outros e quando olhamos para o nosso próximo como uma pessoa diferente de mim começamos a perceber que ele possui capacidades e qualidades e não incapacidades e defeitos. Inclusão é igualar as condições e não dar condições iguais, pois dar condições iguais é não perceber as adequações necessárias a serem feitas, já igualando as condições essas necessidades saltam aos nossos olhos, um exemplo de igualar condições presente em nossa igreja é o interprete de LIBRAS, o processo de inclusão visa atender as minorias e não somente os deficientes, a palavra de Deus nos diz que ele veio ao mundo para chamar os pecadores ao arrependimento (Marcos 2:17), nossa igreja tem como função principal ser a voz de Cristo na terra, ou seja, devemos chamar os pecadores ao arrependimento inerente ao grupo pertencente. E por fim inclusão é aceitar e respeitar a todos, aceitar os deficientes como são e respeitando fazendo o que for necessário para incluí-los e respeitar a todas as minorias a serem alcançadas por Cristo, devemos lembrar que respeitar as minorias não significa aceitar seu pecado. Durante todo esse processo para tentarmos fazer uma igreja inclusiva saiba que não existe uma receita a ser seguida, na realidade a inclusão é baseada em erros e acertos, porém todas as ações nesse processo exige uma regra fundamental o respeito é começo de tudo. Sejamos uma Igreja inclusiva! E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a TODA CRIATURA. |